Amigos da leitura de Pacajus

Projeto da Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará-APDMCE. Tem como objetivo principal o incentivo a leitura, formando cidadão consciente da realidade que vive.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Seminário:Eu sou Cidadão-Amigos da leitura

No dia 08 de novembro aconteceu o  seminário com os amigos da leitura na Maloca dos Brilhantes. O objetivo do seminário era dialogar sobre o Projeto e suas atividades. Na oportunidade foi feita a escolha de um casal para participar do Seminário Regional que vai acontecer dia 16 de novembro em Fortaleza. Foi feito um sorteio e o casal que vai é: Gislara Nunes e Fernando.


Postado por Amigos às 10:29
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Amigos da leitura da Escola Elder Gurgel

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ERA UMA VEZ.....................

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TRAVA-LÍNGUA PACAJUS.

LÁ NA CIDADE DE PACAJUS,JUCA COMEU A JACA DO JOCA,O JOCA JOGOU O CAJU E O CAJÁ NO JOCA.

BRENO FONSECA 4º ANO
ESCOLA DO TUCUM.

ler é viver duas vezes.

Amigos da leitura

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RESGATANDO BRINCADEIRAS.

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APRESENTAÇÃO-MARIAS E FULANINHOS.

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Maria Rapunzel

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PARABÉNS!!!

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ANO DE 2011

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SEMANA DO BEBÊ-

SEMANA DO BEBÊ-
BEBÊ-LEITOR-CARLINHOS

LENDA DA IARA-SEREIA

Uma sereia é uma mulher com rabo de peixe. No mundo inteiro, ouvem-se histórias de sereias que vivem no mar, em lagos e rios, encantando os homens com canções sedutoras. A Iara vivia num lago escondido no meio da floresta. Era muito bonita. Tinha cabelos negros muito longos e olhos tão verdes quanto a água do lago. A sereia cantava as suas músicas estranhas, deitada sobre uma pedra, apanhando o Sol como tal como todas as meninas gostam de fazer. Um índio chamado Jaguarari caçava na floresta quando ouviu aquele som maravilhoso que vinha detrás das árvores. Escondendo-se atrás de um arbusto, espiou a moça. Só conseguia observar da cintura para cima, não vendo o seu rabo de peixe FURTA-COR. Ficou lá ouvindo a cantoria até adormecer enfeitiçado. Quando acordou, a moça não se encontrava mais lá.
O rapaz voltou para a aldeia muito triste por não ter tido coragem de falar com ela. Não sabia o seu nome, nem de onde vinha. Desde aquele dia, passou a procurar a moça nas tribos das redondezas. Ninguém sabia de uma menina tão bela que cantasse músicas tão lindas. Decidiu voltar para o lago pois ela poderia aparecer por lá. O índio era o mais belo dos rapazes. Era forte, alto, um grande caçador. Sabia tudo de plantas e animais. Todas as moças queriam casar com ele. Mas o moço só pensava na desconhecida. Um dia, a sereiazinha apareceu nadando no lago e então ele pôde ver um rabo de peixe enorme batendo na água. Não podia acreditar que a moça era uma sereia. Nunca tinha visto uma, só tinha ouvido lendas muito antigas contadas pelos seus antepassados. Ela começou a cantar aquelas melodias estonteantes e ele ficou ainda mais apaixonado. Aproximando-se do rapaz, disse que se chamava Iara. Convidou-o para nadar com ela. Não sabia que ele era diferente. Nunca tinha visto um homem também. Quase arrastou o Jaguarari para o fundo do lago. O moço apaixonado explicou que poderia morrer afogado. Assustada, Iara desapareceu no lago. O coitado nunca mais teve sossego. Só pensava na amada. Não queria saber de caçar ou pescar, só queria vê-la outra vez. Não queria mais viver sem ela. Remava dia e noite pelos lagos daquela imensa floresta até o dia que, numa noite de luar, a sua canoa desapareceu. Aquela estranha canção podia ser ouvida por toda a parte. Era Uma canção feliz. Dizem que Iara levou o Jaguarari para sempre. (http://vida-de-indio.blogspot.com/2008/09/lenda-da-iara-sereia.html)

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PEDRO E TINA.

Era uma vez um menino chamado Pedro, muito atrapalhado , tudo que ele fazia era ao contrário.Cada vez que Pedro tentava desenhar uma linha reta....saia dessa maneira, quando todos a sua volta olhava pra cima...Pedro olhava pra baixo...Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado...chovia...Um dia de manhã bem cedo quando estava andando de costas contra o vento...Pedro deu um encontrão em Tina.E ficaram amigos...tina fazia tudo certinho.Ela nunca amarrava errado os cordões do sapato...Nem virava o pão com a manteiga para baixo...ela sempre se lembrava do guarda chuva...E sabia muito bem fazer seu nome...Pedro ficava encantado com tudo que tina fazia...Então tina resolveu ensinar Pedro.primeiro mostrando a diferença entre o esquerdo e o direito...entre a frente a as costas...que o céu era em cima e o chão era em baixo...Um dia eles resolveram criar uma casa na árvore...como tina era mais esperta fez o desenho da casa para ficar bem firme na árvore e Pedro...juntou um monte de coisas pra enfeitar a casa.eles acharam engraçada.um dia tina estava triste,pois ela não queria que tudo que fizesse ficasse sempre perfeito...Então Pedro resolveu lhe ajudar...colocou um chapéu e casaco que não combinava...depois ensinou tina a andar de costas...a dar cambalhotas...eles rolaram morro a baixo e juntos aprenderam a voar..Pedro e tina são amigos inseparáveis...até de baixo d’agua e para sempre.

Leda Moreno

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Coordenadora

BONECA CIDINHA DO PROJETO.

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O VENDEDOR DE BALÕES.

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidãode jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro.Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.Todos foram subindo até sumirem de vista.O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...Mas uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

POESIA DE RUTH ROCHA




O que os olhos não vêem

Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.

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MONTEIRO LOBATO


Escritor: 1882 - 1948

SÍTIO DO PICAPAU AMARELO: O REFÚGIO SONHADO POR TODAS AS CRIANÇAS
QUANDO TUDO ACONTECEU...

O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes. - Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entediado com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico "Jeca Tatu", fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo. - Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS. Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência. - Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares. - Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro. Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a 1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa. - Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular. Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil. - Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas. - Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.




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Ei, amiguinhos...

Ei, amiguinhos...

A cegueira do Amor.


Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades do homem, em um lugar da Terra.
Quando o Aborrecimento já havia reclamado pela terceira vez, a Loucura, como sempre tão louca, lhe propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A Intriga levantou a sobrancelha e a Curiosidade, sem poder se conter perguntou:
- Esconde-esconde? O que é isto?
É um jogo - explicou a Loucura, - em que eu fecho meus olhos, conto até um milhão, enquanto vocês se escondem. Quando eu terminar de contar começo a procurá-los, e o primeiro que eu encontrar ocupa o meu lugar no jogo.
O Entusiasmo dançou, seguido pela Euforia. A Alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a Dúvida e até a Apatia que nunca se interessava por nada. Mas nem todos participaram, a Verdade preferiu não se esconder - "Prá que se no final todos me descobrem?" Disse a Verdade.
A Soberba opinou que era um jogo muito tolo (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tinha sido dela) e a Covardia preferiu não se arriscar.
Um, dois, três... - começou a contar a Loucura.
A primeira a se esconder foi a Pressa que, como sempre, caiu atrás da primeira pedra no caminho. A Fé subiu ao céu e a Inveja se escondeu atrás da sombra do Triunfo, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da mais alta árvore.
A Generosidade quase não conseguia se esconder, pois cada local que achava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos, ao contrário do Egoísmo, que encontrou um ótimo lugar só para ele.
A Mentira se escondeu no fundo do oceano (mentira! Foi atrás do arco-íris).
O Esquecimento, não me recordo onde se escondeu. Quando a Loucura estava lá pelo 999.999, o Amor ainda não havia achado um lugar para se esconder, pois todos estavam ocupados. Até que encontrou um roseiral e decidiu ocultar-se entre as rosas.
Um milhão! - terminou de contar a Loucura e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a Pressa, apenas a três passos de uma pedra.
Depois escutou a Fé discutindo com Deus sobre teologia. Em um descuido encontrou a Inveja e, claro, pôde deduzir onde estava o Triunfo.
O Egoísmo não precisou ser procurado saiu correndo de seu esconderijo, que era um ninho de vespas.
A Dúvida foi mais fácil, encontrou-a sentada em uma cerca sem decidir de que lado se esconder.
E assim foi encontrando a todos: O Talento, nas ervas frescas; a Angústia, em uma cova escura...
Apenas o Amor não aparecia. Quando a Loucura estava dando-se por vencida, encontrou o roseiral, pegou uma forquilha e começou a mover os ramos.
No mesmo instante ouviu-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o Amor nos olhos. A Loucura não para se desculpar. Chorou, rezou, implorou e até prometeu ser seu guia.
Desde então, o Amor é cego e a Loucura sempre o acompanha.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.

A arte de contar histórias é uma tradição cultural importante na formação humana. Quem conta uma história transmite saberes, valores, virtudes e experiências. Sendo assim, são várias as possibilidades que uma boa história pode propiciar no processo aprendizagem, sobretudo no estímulo a imaginação e a memória, elementos vitais para a construção de conhecimentos e para desenvolvimento de multiplas inteligências. Nesse sentido, a contação de histórias no ambiente escolar pode ser um belo instrumento educacional para formação leitora e para a ampliação do repertório cultural de professores e alunos, que poderão encontrar na arte de contar e de ouvir histórias, um meio criativo para ler e escrever o mundo.

O BESOURO E A JOANINHA


No cantinho e bem no fundo da casca da dona árvore, estava o besouro, pensando consigo mesmo. Pensava e dizia baixinho só para si: - Como, como poderei fazer para que a Joaninha, tão lindinha, preste atenção em mim! - Gostaria de voar com ela, passear pelo bosque e até parar nas flores... - Como, como poderei fazer se ela foge de mim quando tento chegar perto! - Será que ela tem medo de mim? E assim ficava ali triste e pensativo roendo a casca da árvore não se juntando mais aos outros besouros, que saiam e passeavam voltando felizes para a árvore. Eis que um dia de repente, o besouro teve uma idéia! - É isso mesmo dizia, sou muito grande e ela como é pequenina tem medo de mim quando me aproximo... - Vou dar um jeito nisto já já... E assim pensando o besouro saiu da casca da árvore e foi para o bosque. Procurou um lugar cheio de galhos entrou no meio deles.Tanto se enrolou e bateu que acabou perdendo uma de suas antenas, que eram bem fortes! Voltou para a casca da árvore com um pouco de dificuldade, parecendo ser difícil a direção a tomar. De nada adiantou, pois ainda sentia-se grande e desajeitado. Voltou ao bosque e tentou encurtar suas perninhas: - ora se dona lagartixa se arranja muito bem, eu também posso - dizia o besouro. Quando amanheceu o outro dia, o besouro sentia-se mal, não conseguia voar direito e as perninhas doíam muito. Ficou ali no cantinho da casca, quando seu papai veio ao seu encontro. - Mas o que aconteceu com você? - Meteu-se em briga? - Não papai, disse o besouro e contou tudo a ele. - Meu filho disse-lhe o papai.; - Porque você não conversou comigo antes? - Eu teria lhe ensinado muitas coisas... - Saiba que cada um é cada um.Não queira se igualar fisicamente com os outros. - Podemos, sim, seguir os bons exemplos, mas fisicamente cada um é cada um! - Você já imaginou a Joaninha tentando entrar na casca? - Só faltou você pintar suas costas de bolinhas... - Não faça mais isso meu filho. Procure ser você mesmo, terá muito mais valor pois não existe outro igual. Portanto seja bom no que você é ou faz. - Muitas vezes nós não percebemos o que temos de bom, e saímos por ai querendo imitar os outros. - Entendeu bem o que te expliquei? - Sim papai, a dor foi grande não vou tentar contra a natureza nunca mais. - Isso meu filho, assim que se fala. Passado algum tempo, já recuperado o besouro estava voando no bosque, passou e nem percebeu a joaninha na folha. - Puxa como ele é forte pensou ela, pena que sou tão pequenina. - Mas cada um do seu jeito. E saiu voando batendo as asinhas coloridas num dia de sol maravilhoso onde todos os insetos manifestavam sua alegria.É as mudanças muitas vezes são benéficas, mas também existem algumas que em nada ajudam não ´só os animais mas as pessoas também.Até a próxima!

Publicações.

Publicações.
UMA HISTÓRIA DIFERENTE – Arlene Holanda

UM PEQUENO GESTO - Tércia Montenegro

VOCÊ VIU A ROSINHA? - Célia Chaves Gurgel do Amaral

Livro V: O Respeito a Pessoa Idosa

VENDO O MUNDO DE PONTA CABEÇA - Maria Auxiliadora Garcia

TELMA E HELOISA- Ântonio Loureiro

A HISTÓRIA INACABADA DE MARIA RAPUNZEL - Júlio Lira

MARIAS E FULANINHO - Ângela Escudeiro

A Bola da Vez – Raymundo Netto

O MISTÉRIO DA PROFESSORA JULIETA- AUTORA SOCORRO ACIOLI

livro do Projeto.

livro do Projeto.

LIÇÃO DE VIDA...

Era uma vez um menino chamado Zeca, que ao chegar da escola, entrou em casa batendo com força os pés no assoalho. Seu pai, que saía para o quintal a fim de fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chamou o menino para uma conversa.Zeca, de oito anos de idade, aproximou-se do pai um tanto desconfiado. Porém, antes que seu pai dissesse alguma coisa, o menino falou irritado:- Pai estou com muita raiva! O Juca não deveria ter feito aquilo comigo!- Eu desejo tudo de ruim para ele.Seu pai, um homem simples mas portador de grande sabedoria, escutoucalmamente o filho, que continuava a reclamar:- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Eu não aceito isso!Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola por muitos dias.O pai escutava calado o desabafo do filho enquanto caminhava até um abrigo onde costumava guardar algumas coisa de uso doméstico. Apanhou um saco cheio de carvão e pediu ao menino que o acompanhasse até o fundo do quintal. O menino o seguiu sem entender bem o que estava acontecendo. O pai abriu o saco e, antes mesmo que Zeca pudesse fazer alguma pergunta, propôs algo:- Filho, você está vendo aquela camisa branquinha estendida ali no varal para secar?"- Sim, respondeu Zeca rapidamente.- Pois bem, faz de conta que ela é o seu amiguinho Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.- Quero que você jogue todo esse carvão naquela camisa, até o último pedaço,como se fosse tiro ao alvo. Quando terminar, avise-me que eu volto para ver como ficou.O menino achou a brincadeira divertida e pôs mãos à obra. Todavia, o varal com a camisa estava longe e, por esse motivo, poucos pedaços acertavam o alvo. Após mais ou menos uma hora, o garoto concluiu a tarefa e gritou por seu pai. O pai, aproximou-se devagar, olhou para a camisa e perguntou:- E então, filho, como está se sentindo agora?O filho respondeu prontamente:- Estou cansado mas feliz porque acertei muitos pedaços de carvão no Juca, quero dizer, na camisa.O pai olhou para o menino, que ficou sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe falou com carinho:- Venha comigo até meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.Ambos se dirigiram ao quarto e o menino foi colocado na frente de um grandeespelho onde podia ver seu corpo por inteiro. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e seus olhinhos. Então o pai lhe disse com ternura:- Filho, você viu que a camisa quase não sujou, mas olhe para você... O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos maus pensamentos, a borra, osresíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mes mos.Zeca sorriu envergonhado e falou:- Vou tomar um banho e depois... Lavar uma certa camisa.
PENSE...Quando um pensamento infeliz sai da nossa mente, abre campo para ali seinstalarem as enfermidades. Ao contrário, quando nossos pensamentos são nobres,é como se suave bálsamo penetrasse nossa alma, inundando-a de tranqüilidade epaz.

LER DE CORPO E ALMA!

A leitura é uma viagem de formação. Uma experiência de transformação.Quem lê realiza travessias e encontros com o outro, com o mundo e consigo mesmo!

A boneca Cidinha de visual novo!

A boneca Cidinha de visual novo!

Nosso símbolo.

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No dia 7 de setembro.

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Desfile cívico.

Amigos da leitura de Pacajus.

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Em capacitação em Beberibe.

EU SOU CIDADÃO!

OLÁ! Bem vindo ao blog dos Amigos da Leitura de Pacajus, veja as nossas ações e os componentes do grupo.

Visitas nas Escolas.

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Grupo de leitura" aprendendo com a leitura"

Amigos da leitura no Drãgãodo mar.

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Lançamento do caixinha da Memória.

Como estou linda!

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Eu adoro ler!

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Que maravilha!

tão pensativa!

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